Qual a via metabólica que utilizamos em um treinamento de curta duração?

Energia usadas para as diferentes atividades diárias, tanto esportivas quanto ocupacionais, tem fontes diferentes. Especialista explica cada uma delas


Com o grande aumento do interesse pela prática de atividades físicas, vários conceitos da fisiologia do exercício acabaram se popularizando e fazendo parte da linguagem de comunicação frequentemente utilizada. Os termos utilizados para definir a natureza do exercício exemplificam bem esta ideia. Tornou-se prática comum caracterizarmos os exercícios como aeróbicos ou anaeróbicos, termos que remetem aos conceitos das fontes de energia para os exercícios.

O entendimento mais aprofundado deste tema, nos leva a entender melhor como produzimos energia para as diferentes atividades, tanto esportivas quanto ocupacionais. Na verdade, existem três sistemas de produção de energia, definidos de acordo com as suas respectivas fontes:

- Sistema Anaeróbico Aláctico ou ATP-CP:
Produção de energia a partir da utilização dos estoques de um composto armazenado dentro das células musculares, a creatina-fosfato ou CP, que aumenta na proporção direta do aumento da massa muscular, e sustenta principalmente as atividades de alta intensidade e curta duração. Os exercícios de força como a musculação potencializam este sistema, contemplando força, potência e velocidade.

- Sistema Anaeróbico Láctico:    
Produção de energia decorrente da transformação da glicose até ácido láctico, sem utilização do oxigênio, na dependência da atividade de enzimas que são ativadas também pela solicitação de exercícios mais intensos, porém com competência para prolongar um pouco mais a duração da atividade. Este sistema tem sua limitação nos efeitos do acúmulo do ácido láctico produzido, o qual provoca desconforto nos músculos solicitados. Este sistema caracteriza a competência que definimos como resistência anaeróbica, ou mesmo resistência muscular localizada.

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 - Sistema Aeróbico:       
Produção de energia pela queima dos substratos energéticos (carboidratos, gorduras e proteínas) com oxigênio, finalizando o processo pela formação de gás carbônico (CO2) e água, com grande produção de energia. A fase final do processo ocorre nas mitocôndrias das células musculares e o fator limitante é o aporte de oxigênio, que depende da eficiência do sistema cardiorrespiratório, principalmente da função de bomba do coração. Este é o sistema que sustenta as atividades de intensidade mais moderada e longa duração. A qualidade física dele dependente é definida como resistência aeróbica.

Qualquer programa de exercícios que pretenda melhorar a aptidão física deve contemplar a melhora dos três sistemas de produção de energia, certamente com ênfase maior naquele que esteja mais associado a objetivos específicos, quando a proposta for a melhora de desempenho esportivo. 


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Ao longo da Unidade, verificamos que o exercício pode ser visto simplesmente como uma condição que exige contrações repetidas ou prolongadas do músculo esquelético, promove adaptações agudas ou crônicas, depende da aptidão e do treinamento, e que de acordo com a intensidade terá predomínio de fontes energéticas diferentes para se manter em exercício, fontes energéticas estas que dependem de reações químicas diferentes, mas subsequentes em todo o trabalho celular das estruturas envolvidas, vimos que ao longo das reações os macronutrientes são utilizados com a finalidade de alimentar o processo, e cada um deles possuem o seu valor calórico e químico diferente, entender como a intensidade do exercício pode solicitar mais um do que o outro é de grande importância para o profissional da área, e medir o gasto energético basal e total faz toda diferença para elaborar um programa de resultados e eficiência no treinamento do indivíduo.  Sendo assim, pede-se para que o estudante:  - Descreva as vias metabólicas que fornecem energia para as funções do organismo, explique as diferenças entre cada uma delas.  - Descreva a importância de cada macronutriente no processo, quanto cada um é utilizado.  - Descreva qual a importância de calcular a taxa metabólica basal e o gasto energético total do indivíduo para elaborar seu treinamento. O musculo esquelético pode gerar ATP importante para ocasionar uma contração muscular, a partir de três vias metabólicas. A primeira é o sistema fosfagênio que é uma via que produz bastante energia o tempo todo, se tornando a energia com maior velocidade, produzindo mais ATP por unidade de tempo. Em compensação se sustenta por menor período de tempo, e pode sofrer fadiga com uma velocidade muito alta. Um exemplo é atividades de alta intensidade e curta duração, pode ser deletada durante exercícios como o Sprint de 100 metros no atletismo. O segundo é o sistema glicolitico é uns dos principais fornecedores de ATP durante atividades medias e altas de intensidades e de curta distância. Um exemplo são as atividades mistas como os esportes coletivos de alto nível. Dentro desse sistema tem as atividades anaeróbicas láticas que produzem resíduos e armazenam energia para o método continuar no próximo sistema. O terceiro é o sistema aeróbio que é uma via adequada para a produção de ATP durante exercícios prolongados, tipo o de resistência. A intensidade do exercício diminui e a duração se torna prolongada, diminuído a dependência dos outros sistemas, e se tornando mais importante. Quando ocorre a quebra incompleta da glicose, o glicolitico oferece um substrato conhecido como piruvato, esse substrato concentra na mitocôndria começando assim o processo ciclo de Krebs. Portanto, para obter energia suficiente para suportar as atividades, de muitas horas, é importante que todas as vias metabólicas estejam funcionando tanto na quebra das moléculas para que promova energia, quanto na ressintese para que promova o fornecimento de energia. Os macro nutrientes são nutrientes que se tornam necessário para o uso diário do organismo. De forma geral, tem a capacidade de fornecer energia e estimular o crescimento e a manutenção do corpo. Existe três tipos, os carboidratos são elementos de origem vegetal. A glicose é um carboidrato que faz parte do metabolismo no musculo. Dentro disso, o glicogênio é constituído por uma proteína interna, onde as moléculas de glicose são anexadas. Diante disso, em uma atividade mais intensa, irá ocorrer uma utilização mais rápida da glicose, que são fornecidas pelos carboidratos. As proteínas podem ser tanto da origem vegetal, quanto animal, formam tecidos e ainda são integrantes de reações metabólicas, como a síntese de alguns hormônios. Dentro das proteínas tem os aminoácidos que possuem átomos de nitrogênio que serão importantíssimo para a fase de ressíntese. A ressíntese proteica será melhor com a utilização dos aminoácidos para a reconstrução dos músculos. As gorduras são elementos que podem ser de origem vegetal ou animal, com o papel de proteger os órgãos vitais, e apresentam a função de reserva energia, realizando o armazenamento e o transporte de alguns tipos de vitaminas. Dentro das gorduras existem os lipídeos que podem ser chamados de glicerol. Em atividades físicas prolongadas, será necessário reserva energética oferecida pelas gorduras na forma de glicerol. Durante o dia a dia utilizamos energia química para a contração muscular, para as funções vitais, e acabamos gastando energia para a manutenção da temperatura e outras funções. Para poder medir esse trabalho são aplicados maneiras que o indivíduo, realize um exercício de forma controlada, para que possa mensurar seu nível de esforço. Para analisar essas medidas é utilizado a taxa metabólica basal onde facilita no controle e manutenção do peso corporal e no equilíbrio do gasto energético diário. O valor da taxa altera de acordo com o peso, altura, sexo, idade, tipo, e frequência de atividades físicas realizadas. Alguns fatores que podem ressaltar na redução da taxa metabólica basal são idade, peso, perda de massa muscular, tireoide, catecolamina, e problemas de ordem hormonal com alterações nos hormônios. Os exercícios de musculação são essencial nesse processo de aumento da taxa e do emagrecimento, por fornecerem um gasto energético elevado durante e após as sessões de treinamento. Isso se torna importante pelo fato de que os gasto energéticos que são usados durante o dia, podem ser controlados por cálculos, que ajudam a estabelecer uma tabela qualificada para o indivíduo.

Quais são as vias metabólicas durante o exercício?

As duas vias metabólicas, aeróbia e anaeróbia, diferem em complexidade. Quantomais complexa a estrutura química da molécula orgânica, mais longo é o tempo para degradá-la e mais alta é a produção de ATP.

Quais são as três vias metabólicas?

As principais vias catabólicas são glicólise, ciclo do ácido cítrico e fosforilação oxidativa. Já as de anabolismo são fotossíntese e quimiossíntese.

Quais vias metabólicas são ativadas no exercício em jejum?

Adaptações metabólicas durante o jejum prolongado Na ausência de alimento, os níveis plasmáticos de glicose, aminoácidos e trigliceróis caem, provocando uma redução na secreção de insulina e um aumento na liberação de glucagon.

Qual a via energética rápida?

Anaeróbio láctico (glicolítico): fonte rápida de energia, porém resulta em acidose muscular o que limita o ritmo enzimático e sua capacidade produtiva.

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