Qual a profissão do narrador do texto a última crônica de Fernando Sabino?

Qual é o tema da crônica a última crônica?

O texto “A Última Crônica”, do escritor Fernando Sabino, relata a história de um escritor que desejava escrever seu conto, mas que naquele momento não se sentia inspirado para isso. Ele pretendia fechar com chave de ouro mais um ano de contos e histórias.

Quem são os interlocutores da crônica a última crônica?

Resposta. Resposta: Os interlocutores da situação comunicativa da crônica "Comunicação" são: o autor, Luis Fernando Veríssimo, e os leitores do livro e do jornal em que esse texto foi publicado.

Qual é o foco narrativo do texto a última crônica?

Sobre "A última crônica" de Fernando Sabino. 1. Foco Narrativo é o tipo de narrador de uma história, ou seja, é a “voz do texto” ou perspectiva empregada pelo autor. No texto escolhido o foco narrativo está na 1° pessoa do singular, sendo o narrador um dos personagens da história.

Por que a crônica apresentada segundo narrador deveria ser a última?

Resposta. Resposta: Porque o texto é sobre como o narrador imagina que deve ser a sua última crônica.

Qual a profissão do narrador retire do texto que justifique sua resposta?

Resposta. Resposta: O narrador é quem conta a história, os fatos.

Quais características da crônica podem diferenciá lá do artigo de opinião?

Quais características da crônica podem diferenciá-la do artigo de opinião? Nota: 20.

Qual o foco narrativo da crônica a última crônica?

Sobre "A última crônica" de Fernando Sabino. 1. Foco Narrativo é o tipo de narrador de uma história, ou seja, é a “voz do texto” ou perspectiva empregada pelo autor. No texto escolhido o foco narrativo está na 1° pessoa do singular, sendo o narrador um dos personagens da história.

Qual a profissão do narrador da última crônica?

Qual é o tipo de narrador da crônica em estudo? Justifique sua resposta. Ele é narrador-personagem, pois ele participa da história, como demonstra o emprego dos verbos e pronomes na 1ª pessoa: “A caminho de casa, entro num botequim...”; “Assim eu quereria a minha última crônica...”.

Onde mora atualmente Luis Fernando Verissimo?

Porto Alegre

Quantos anos tem Luís Fernando?

84 anos (26 de setembro de 1936)

Quem escreveu o analista de Bagé?

Luís Fernando Veríssimo

Quais as diferenças entre o analista ortodoxo e o Analista de Bagé?

A personagem Teve uma infância normal, onde o que não aprendeu no galpão, aprendeu atrás do galpão. O analista se diz "mais ortodoxo que pomada Minancora" ou que as "Pastilhas Valda". Sua técnica do joelhaço, no entanto, é bastante heterodoxa, a depender do ponto de vista.

Em que ano Luis Fernando Verissimo nasceu?

26 de setembro de 1936 (idade 84 anos)

O que faz bem para a saúde Veríssimo?

Acho a maior graça. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas peraí, não exagere... Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Onde Luis Fernando Verissimo nasceu?

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil

./wp-content/uploads/2017/11/01.mp3

Fernando Sabino

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”. Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.

Elenco de cronistas modernos.
21ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2005.

Qual a profissão do narrador do texto a última crônica?

Resposta. Explicação: Com essa frase podemos presumir que o narrador é escritor.

Quem é o narrador da história a última crônica?

O narrador se chama Sabino Fernando que participa da historia como narrador personagem.

Qual é a profissão do narrador?

No jornalismo, por definição, o narrador é o profissional responsável por narrar um fato. Na literatura, também existe “o narrador”, que tem a função de conduzir a história – podendo ser o próprio personagem, um observador ou oculto.

Qual a profissão do narrador retire do texto que justifique a sua resposta?

O narrador é quem narra a história ou texto, e a sua profissão é narrar os textos ou histórias.

Toplist

Última postagem

Tag