Qual a importância de uma boa estocagem?

Paulo Cesar de Oliveira Franco[1]

(Orientador) Luciano Alves Dias [2]

 RESUMO

Este artigo sugere maior compreensão sobre logística e gestão de estoques, mostrando que as empresas não podem continuar com os mesmos métodos tradicionais de gestão de estoques. É imprescindível uma gestão voltada para propiciar um sistema de logística adequado a evolução de cada empresa. Assim, o estudo estimula a partir da revisão de teorias, que possam ser redimensionados para a gestão, a fim de evidenciar a importância acerca do tema para os gestores. Concluiu-se que a atenção à gestão de estoques não pode ser dispensada, e que os métodos tradicionais já não respondem à dinâmica do serviço. Foi discutido que a armazenagem leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição. Além da percepção de que o gerenciamento dos estoques, é de fundamental importância para as organizações.

Palavras-chaves: Gestão de estoques; Logística; Organizações.

 ABSTRACT

This article suggests greater understanding of logistics and inventory management, showing that companies can not continue with the same traditional methods of inventory management. It is essential to manage toward providing an adequate logistics system evolution of each company. Thus, the study stimulates from the review of theories, which can be resized to the management in order to highlight the importance on the subject for managers. It was concluded that attention to inventory management can not be missed, and that traditional methods no longer respond to the dynamic service. It was discussed that the storage solutions leads to the problems of storage materials that provide better integration between supply chain, production and distribution. In addition to the perception that the management of inventory is crucial for organizations..

Keywords: Inventory management, Logistics; Organizations.

1 INTRODUÇÃO

A logística pode ser considerada um fator de vantagem competitiva para as empresas. Porém Christopher (2009) entende que faz pouco tempo que as organizações reconheceram o impacto desta atividade para a obtenção de vantagem competitiva. Dentre as atividades logísticas, uma correta gestão de estoques pode significar uma grande vantagem para as organizações. Entende-se por política de estoque o conjunto de atos diretivos que estabelecem, de forma global e específica, princípios, diretrizes e normas relacionadas ao gerenciamento.

Wanke (2008) destaca três motivadores principais da busca pela redução de estoques aliada a uma disponibilidade satisfatória de produtos. O primeiro é a crescente variedade de produtos existentes no mercado com o foco na satisfação particular de cada cliente. Decorrente desse grande número de itens de estoque surge uma maior complexidade para este gerenciamento, devido à necessidade de determinação dos parâmetros de gestão mais adequados para cada item, tais como estoques de segurança, lotes de reposição e pontos de pedido (NOVAES, 2007).

Ao optar por investir em estoques e aumentar o nível de serviço ao cliente, a empresa imobiliza parte do seu capital de giro e, consequentemente, deixa de obter o retorno dessa quantia caso a mesma estivesse sendo aplicada no mercado financeiro ou em projetos de melhorias.

Quando se fala de gestão de estoques, outro conflito inerente ao assunto, que também deve ser avaliado pela organização e alinhado às suas estratégias coorporativas, é o custo com a manutenção dos níveis de estoques contra os custos de transportes. Caso a empresa opte por operar com estoques médios mais reduzidos, ou seja, com o recebimento de lotes de mercadorias menores e mais frequentes, ela incorrerá em custos menores de oportunidade. Por outro lado, ela terá gastos maiores com transportes quer seja pela maior quantidade, quer seja pelas  viagens ou pelo fracionamento de cargas, podendo também perder incentivos no frete devido a economias de escala.

Diante do exposto, pode-se afirmar que a gestão de estoques não deve se limitar apenas em garantir a disponibilidade dos produtos no tempo certo. Para que esse gerenciamento seja feito da maneira correta, a organização deve possuir políticas de estoques bem definidas e que reflitam o equilíbrio de cada situação de conflito envolvida, visando sempre o alinhamento dos processos com as estratégias da empresa.

É nesse contexto e dentro desses parâmetros, que o presente artigo propõe apresentar, através de ensaio teórico aos gestores, a importância da empresa possuir um controle de estoque disponibilizando alguns subsídios para o estudo e revisão bibliográfica  acerca do tema. Esse estudo disponibiliza uma breve abordagem na visão de alguns autores nos aspectos referentes ao desenvolvimento de logística, e outras variáveis pertinentes, visando contribuir e gerar subsídios para os gestores da área. Para tanto, a pesquisa foi realizada com fontes secundárias, embasada em teorias de autores da área de gestão estratégica de estoques e logística.

Para cumprir os requisitos metodológicos, este trabalho de pesquisa está organizado em três seções. Na primeira, procura-se evidenciar a importância da gestão de estoques, analisando que problemas existentes na administração de estoques e que esses podem ser resolvidos com o auxílio de conceitos, modelos e técnicas em uso na administração de estoques. Num segundo momento, discute-se o impacto provocado pelo sistema de gestão de estoques nas atividades de armazenagem, buscando mostrar a forma eficaz do armazenamento, a fim de propiciar a movimentação ágil de suprimentos desde o recebimento até a expedição. Na terceira subdivisão, será destacada a logística como estratégia de competitividade e alguns conceitos, onde entende - se que a logística é um sistema da administração que promove o gerenciamento e desenvolvimento da produção, desde a aquisição de insumos até a entrega ao consumidor final. E serão expostas, por fim, as considerações finais, destacando, mais uma vez, a compreensão do tema apresentado, tendo em vista que as reflexões tencionam a contribuir na conscientização dos profissionais da área, evidenciando que a gestão estratégica de estoques em instituições é fator fundamental e necessário para o desenvolvimento das diversas áreas de qualquer empresa.

É imprescindível obter maior compreensão sobre gestão de estoques e logística empresarial uma vez que esses temas possuem papel determinante no que se refere à competitividade e sobrevivência das empresas.

 2 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE ESTOQUES

 A relevância do gerenciamento de estoque surgiu para suprir uma necessidade das empresas de controlar tudo que se passava com os materiais, o período de cada um dentro dos armazéns, a quantidade mantida em cada compartimento, quando requisitar  novamente aquele produto.

De acordo com Viana (2002, p. 108), um dos primeiros livros que se conhece tratando especialmente de problemas de estoque, na obra intitulada “Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento”, o que se tem conhecimento sobre o problema de estoque fora publicado por George Becquart, na França, em 1939. No Brasil os estudos modernos de gerenciamento de estoque só começaram na década de 50 e até hoje os resultados são muitos satisfatórios. Neste contexto, Viana (2002, p.108), cita que, assim, em qualquer empresa, os estoques representam componentes extremamente significativo, em seus  aspectos econômicos financeiros ou operacionais críticos. Isso já não acontece com as empresas prestadoras de serviços públicos ou serviços em geral.

Bowersox e Closs (2001 p.254 - 255), dizem que o gerenciamento de estoque é o processo integrado pelo qual são obedecidas às políticas da empresa e da cadeia de valor com relação aos estoques. A partir dessas ideias, entendemos que a abordagem reativa ou provocada utiliza-se da demanda dos clientes para deslocar os produtos por meio dos canais de distribuição. Uma filosofia alternativa é a abordagem de planejamento, que projeta a movimentação e o destino dos produtos por meio dos canais de distribuição, de conformidade com a demanda projetada e com a disponibilidade dos produtos.

Uma terceira abordagem híbrida é uma combinação das duas primeiras, resultando numa filosofia de gerenciamento de estoques que responde aos ambientes de mercado e dos produtos. Em qualquer empresa, a preocupação da gestão de estoques está em manter o equilíbrio entre as diversas variáveis componentes do sistema, tais como: custos de aquisição, de estocagem e de distribuição; nível de atendimento das necessidades dos usuários consumidores.

Logo, gerir estoques economicamente consiste essencialmente na procura da racionalidade e equilíbrio com o consumo, de tal maneira que: a) as necessidades efetivas de seus consumidores sejam satisfeitas com mínimo custo e menor risco de falta possível; b) seja assegurada a seus consumidores e continuidade de fornecimento; c) o valor obtido pela continuidade de fornecimento deve ser inferior a sua própria falta (VIANA, 2002 p. 118).

Gerenciar estoque de forma sucinta é fazer um total planejamento de como controlar os materiais dentro da organização, trabalhando exatamente em cima do que a empresa necessita para as determinadas áreas de estocagem, objetivando manter o equilíbrio entre estoque e consumo.

A meta de uma empresa é, sem dúvida, maximizar a lucratividade sobre o capital investido nas operações de transformação, em financiamentos das vendas, em reserva de caixa e nos estoques. Para atingir e obter a maximização do resultado em termo da lucratividade toda organização deve utilizar o capital disponível para expansão de suas operações no mercado em que atua. Espera-se, então, que o capital que está sendo investido em estoques permita elevar o nível de serviço prestado pela empresa e o atendimento dos clientes.

Conforme Muffatto e Panizzolo (1995), um cliente satisfeito torna-se não apenas um fator de lucratividade, mas também um cliente. Um dos fatores competitivos mais importantes para o futuro, bem como, um dos melhores indicadores de lucro de uma empresa. O estoque tem efeito impactante no êxito das empresas. Um dos motivos é o alto volume de dinheiro empregado.  Dessa forma, pode-se refletir sobre a influência de uma excelente gestão de estoques para o sucesso de uma empresa. Com isso pode-se inferir que o primeiro e mais importante passo a ser dado por qualquer organização é o equilíbrio no que se refere às políticas de estoques.

Gaither (2005) cita que:Sempre haverá pontos de vista conflitantes entre os diversos departamentos de uma empresa com relação ao estoque. Para que não sejam criadas metas conflitantes (metas de venda muito superiores à capacidade gerada pelo nível de estoques) é fundamental que haja negociações e concessões na gestão de estoques para que os conflitos que por ventura venham existir possam ser sanados. (GAITHER, 2005, p. 50)

   A tarefa da gestão dos estoques busca maximizar o uso da informação: vendas não realizadas e quantidade a ser mantida em estoque. Simultaneamente, a gestão  deve minimizar o capital total investido em estoques, uma vez que ele é significativo e aumenta continuamente, em função do custo financeiro do capital investido. Sem estoque é impossível uma organização atender seus clientes devido, a sua função de amortecedor nos vários estágios existentes entre a operação e a entrega do produto ao cliente.

Para Corrêa et al. (2001), os estoques representam acúmulos de recursos materiais entre fases específicas de um processo de transformação. Esta razão, acúmulo de materiais, significa acréscimo nos custos para a organização e propicia à gestão de estoques tornarem-se uma ferramenta de incremento da competitividade da organização. A gestão dos estoques, para ser realizada de maneira eficiente e eficaz, depende de um estudo sobre o comportamento da demanda à qual a organização está sujeita ao longo de sua existência.

De acordo com Ching (2001), para compreender totalmente o papel dos estoques, é necessário que seja examinado dentro do contexto de todo o negócio, tornando-se parte das atividades do planejamento empresarial. O conhecimento das funções desempenhadas pela organização, bem como os clientes, o comportamento da demanda e dos concorrentes é crucial para a construção de um modelo adequado de gestão dos estoques.

Quanto maior o investimento nos vários tipos de estoque, maior é a capacidade e a responsabilidade de cada departamento na empresa. Para a gerência financeira, a minimização dos estoques é uma das metas prioritárias, já o setor de vendas almeja elevar os níveis de produtos em estoque para facilitar sua atuação, já o setor de operações deseja que a diversidade de itens seja reduzida para facilitar o controle do estoque.

2.1 Controle de Estoque: uma ferramenta estratégica

 O Controle de estoque surgiu para suprir uma necessidade das organizações de controlar melhor seu material. Antigamente era controlado manualmente através de fichas de prateleiras ou por fichas de controle, inclusive até hoje ainda existem empresas que trabalham com um desses sistemas, assim com o desenvolver das informações e tecnologias a era da informática aprimorou o controle de estoque substituindo os antigos, por informatizado.

Segundo Viana (2002, p. 361), qualquer que seja o método, é fundamental a plena observância das rotinas em prática a fim de se evitar problemas de controle, com consequências no inventário, que redundam em prejuízos para a empresa. Controle de estoque é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no comércio. O controle de estoque deve ser utilizado tanto para matéria prima, quanto para mercadorias produzidas e/ou mercadorias vendidas.

O primeiro passo para conseguir um controle de estoque eficiente é ter um bom e confiável sistema que auxilie o gestor na administração de todo o material de forma que ele consiga ainda realizar suas outras funções.

O gestor financeiro deverá manter o controle do estoque por tipo de mercadorias/produtos existentes na empresa, da seguinte forma: registrar no controle de estoque as quantidades, custo unitário e custo total das mercadorias/produtos adquiridos e produtos vendidos; calcular no controle de estoque o saldo em quantidades, custo unitário e custo total das mercadorias/produtos que ficaram em estoque; periodicamente, confirmar se o saldo apurado no controle de estoque bate com o estoque físico existente na empresa.

De acordo com Dias (1993, p.29), inicialmente deve-se descrever suas funções principais que são: determinar o que deve permanecer em estoque; quando se deve reabastecer os estoques; quanto de estoque será necessário para um período predeterminado; acionar o departamento de compras para executar aquisição de material; receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; controlar os estoques em termos de quantidades e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque; manter inventários periódicos para avaliações das quantidades e estocados; e identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

As principais vantagens decorrentes do sistema de controle de estoque,de acordo com Messias (1998, pg. 178), são: maior disponibilidade de capital para outras aplicações; redução dos custos de armazenagem; redução dos custos de paradas de máquina por falta de material; redução dos custos dos estoques que envolvem diminuição do número de itens em estoque; redução dos riscos de perdas por deteriorações, e por fim a  redução dos custos de posse de estoque.

O autor afirma ainda que, os problemas que devem ser solucionados pelo sistema de controle de estoque são: quanto comprar e quando comprar. Interessa à empresa solucionar, ou melhor, responder às duas questões acima, de forma a atender os objetivos básicos do controle de estoques. Verificar em primeiro lugar que as quantidades econômicas de compras são funções da previsão de demanda de cada item.

Entende - se que a administração do controle de estoque deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele é caro e aumenta continuamente, uma vez que, o custo financeiro também se eleva. Uma empresa não poderá trabalhar sem estoque, pois, sua função amortecedora entre vários estágios de produção vai até a venda final do produto. Somente algumas matérias-primas têm a vantagem de estocar, em razão da influência da entrega do fornecedor. Outras matérias-primas especiais, o fornecedor precisa de vários dias para produzi-la.

O controle de estoque é de suma importância para a empresa e nesse quesito são controlados os desperdícios e desvios, apura os valores para fins de análise, bem como, o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro. A movimentação e armazenagem de produtos respondem por grande parte dos custos logísticos de uma empresa, e eleva a gestão a um diferencial importante para a competitividade do mercado. 

 3 O IMPACTO PROVOCADO PELO SISTEMA DE GESTÃO DE ESTOQUES NAS ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM  

 Segundo Moura (1997), o inventário é o volume de materiais ou produtos em estoque. As organizações costumam manter estoques de materiais, de materiais em processamento ou de produtos acabados. O inventário permite certa flexibilidade em seus processos de produção/operação para ultrapassar períodos de excesso ou capacidade ociosa, enfrentando períodos de demanda irregular e obter economias em compras de larga escala.  Como o inventário representa um dos maiores investimentos de capital, ele precisa ser cuidadosamente administrado. O propósito do controle do inventário é assegurar que o estoque corresponda ao tamanho certo para as tarefas a serem executadas.

        A tentativa de reduzir todas as formas de custos está levando as organizações à  reconhecer que a administração de compras é uma  ferramenta de produtividade. O controle de custos das organizações está verificando o que se paga para tudo àquilo que se compra.  Entre as novas abordagens administrativas, está a alavancagem do poder de compra que faz com que as organizações centralizem suas compras para aumentar o volume, ao mesmo tempo em que comprometem cada vez mais com um menor número  de  fornecedores  com  os  quais  negociam contratos  especiais,  qualidade  assegurada  e  preferência  nas  compras parcerias entre  fornecedores e compradores para operar de maneira a  reduzir os custos dos parceiros envolvidos. 

De acordo com  Moura (1997), o lote econômico de compra (LEC) é um método de controle de inventário que envolve a aquisição de certo número de itens, toda vez que o nível de estoque cai a um determinado ponto crítico. Quando esse ponto é atingido, uma decisão é automaticamente tomada para colocar um pedido padronizado.

O melhor exemplo está nos supermercados, onde centenas de pedidos diários são feitos rotineiramente através de computadores.  Esses pedidos padronizados são matematicamente calculados para minimizar os custos totais de estocagem, determinando pedidos de compras que minimizam dois custos de estoques: primeiro, os custos de emissão de pedidos, incluindo os custos de comunicação, expedição e recebimento; segundo,  os  custos  de  estocagem,  que incluem  os  custos  de  estoque  e  de  seguros,  bem  como  os  custos  de  capital empatado. O LEC por sua vez, proporciona uma reposição de estoque no momento em que o estoque anterior foi esgotado. Isso minimiza os custos de estoque.

O estudo de lotes econômicos de compra e de fabricação são tópicos tradicionais do estudo da administração de materiais.  Embora esteja perdendo sua importância no novo contexto industrial, onde se procura a produção em lotes cada vez menores, ainda sim fazem parte do programa de qualquer curso sobre administração de materiais, pois os lotes econômicos trazem consigo a preocupação, sempre presente, de minimização de custos. A sua aplicação de forma adequada, com a utilização dos recursos hoje disponíveis em praticamente em qualquer software de gestão de estoques, que mantém uma base de dados a ser consultada instantaneamente, permitindo o cálculo das quantidades econômicas de compra e de fabricação que, dependendo do caso, são benéficos às empresas.

 3.1 Informações sobre Gestão da Armazenagem

 A logística constitui-se num sistema global, formado pelo inter-relacionamento dos diversos segmentos ou setores que a compõem. “Compreende a embalagem e a armazenagem, o manuseio, a movimentação e o transporte de um modo geral, a estocagem em trânsito e todo o transporte necessário, a recepção, o acondicionamento e a manipulação final, isto é, até o local de utilização do produto pelo cliente”. (MOURA, 1998, p.51).

A logística proporciona um diferencial competitivo que as empresas necessitam para se manter em um mercado globalizado, de forma a satisfazer o cliente e maximizar o lucro. Analisando conjuntamente a necessidade de altos níveis de serviço logístico a um custo adequado e a redução de desperdícios, a armazenagem se destaca devido ao aumento da variedade de produtos, lotes menores com entregas mais frequentes, menores tempos de atendimento e menor tolerância a erros de separação de pedidos (FLEURY et al., 2000).

A armazenagem é uma das áreas mais tradicionais de suporte ao processo logístico que, segundo Pozo (2002), fornece apoio ao desempenho das atividades primárias propiciando às empresas sucesso, mantendo e conquistando clientes com pleno atendimento do mercado e com remuneração satisfatória para o acionista. Ela envolve a administração dos espaços necessários para manter os materiais estocados que podem ser na própria fábrica, como também em locais externos (centros de distribuição). A armazenagem implica localização, dimensionamento, arranjo físico, equipamentos e pessoal especializado, recuperação de estoque, projeto de docas ou baías de atracação, embalagens, manuseio, necessidade de recursos financeiros e humanos, entre outros. 

A armazenagem tem passado por profundas transformações nos últimos anos. Essas mudanças se refletem na adoção de novos sistemas de informação aplicados à gestão da armazenagem, em sistemas automáticos de movimentação e separação de produtos e até mesmo na revisão do conceito do armazém como uma instalação com a principal finalidade de estocar produtos (FLEURY et al., 2000). As estratégias no processo de armazenagem mais utilizadas, a fim de atingir os objetivos logísticos, segundo Rago (2002), são: verticalização e gestão dos estoques, automatização e automação na armazenagem e endereçamento móvel. VIEIRA et al. / Revista P&D em Engenharia de Produção nº 8 (2008) p. 57-77 61.

Sistemas de informação mais modernos e completos, sob o ponto de vista do controle de estoque e gestão de armazenagem são discutidos por SPEKMAM E SWEENEY, 2006 e são avaliados os custos de acordo com a  implantação de sistemas de armazenagem.

A busca para a melhoria do nível de serviço junto à logística continua sendo um dos grandes desafios gerenciais, ao qual a gestão de armazenagem é um fator preponderante na geração de custos e níveis de eficácia dos objetivos que se deseja alcançar junto aos clientes.

Embora a tendência atual, just in time, provoque uma redução nos armazéns, este ainda se mostra de suma importância nas atividades da indústria e comércio por ser a base do fluxo de negócios, ao qual influenciam diretamente na rentabilidade da empresa.

[...] denominação genérica e ampla, que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e a distribuição de materiais (depósitos, centros de distribuição etc.). E estocagem como uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e ponto destinado à locação estática dos materiais. Dentro de um armazém, podem existir vários pontos de estocagem (MOURA, 1997, p. 3).

Moura (1997) menciona dois fatores importantes no processo de estocagem: um em função das características do material, que explora possibilidades de agrupamentos por tipo, tamanho, frequência de movimentação, ou mesmo até a estocagem por tipo de material que seja usado em um departamento específico. E o outro em função das características do espaço, e a forma com que se pretende utilizar este espaço, considerando o tamanho, características da construção (paredes, pisos etc.), localização em consonância às demais áreas de empresa que se relacionam critérios de disponibilidade.

Guarnieri et al. (2006) afirma que, as atividades envolvidas no processo de armazenagem são: recebimento, inspeção, endereçamento, estocagem, separação, embalagem, carregamento, expedição, emissão de documentos e inventários, que, agindo de forma integrada, atendem às necessidades logísticas, evitando falhas e maximizando os recursos.

A atividade de picking (separação e preparação de pedidos) - responsável pela coleta do mix correto de produtos, em suas quantidades corretas na área de armazenagem - é uma atividade crítica no processo, devido à necessidade de um trabalho manual e movimentação de materiais intensiva e pela redução do tempo de ciclo. No sistema de picking é traçada uma estratégia para a coleta e separação de produtos de modo a atender as exigências de produtividade e flexibilidade do sistema.

O objetivo do armazenamento é utilizar o espaço nas três dimensões (comprimento, largura e altura), de maneira eficaz. As instalações do armazém devem propiciar a movimentação ágil de suprimentos desde o recebimento até a expedição.  A movimentação, para Lambert et al. (1998) procura tratar de todos os aspectos do manuseio ou fluxo de matérias-primas, estoques de produtos dentro de uma fábrica ou armazém. A movimentação de materiais tem como meta atingir os seguintes objetivos: eliminar o manuseio onde possível; minimizar distâncias e estoque de produtos em processo; proporcionar um fluxo uniforme, livre de gargalos; e minimizar perdas com refugo, quebra, desperdício e desvio.

Moura (1997) menciona que a maior parte do trabalho executado num armazém consiste na movimentação de materiais. É nessa área que as soluções para os problemas devem ser buscadas. Importante assinalar que o modo pelo qual os materiais são localizados, estocados e movimentados, tem uma influência decisiva sobre como é efetivamente utilizado o espaço. A integração entre equipamentos de movimentação, estruturas de estocagem, espaço físico e produtos, é necessária na caracterização do sistema de armazenagem. Os conjuntos de estantes, estruturas do tipo cantilever, porta-paletes etc, são denominados módulos de estocagem. Eles podem ser classificados em rígidos e dinâmicos. A decisão sobre utilização destes módulos dependerá das características do produto que está sendo armazenado.

As estruturas de armazenagem são elementos fundamentais para a paletização e o uso racional de espaço. São estruturas formadas por perfis em L, U, tubos modulares e perfurados, dispostos de modo a formar estantes, berços ou outros dispositivos de sustentação de cargas. Os tipos de estruturas de armazenagem, segundo Moura (1998), são: estante de grande comprimento; estrutura tipo drive-in; estrutura tipo drive-trough; estrutura tipo flow-rack; estrutura tipo push-back; porta-paletes convencional; porta-paletes deslizante; entre outros.

“Sabe-se que a maior parte do trabalho executado num armazém consiste na movimentação de materiais” (MOURA, 1997, p. 204). Desse modo, a maneira pela qual os materiais são localizados e estocados tem uma grande influência sobre como são efetivamente utilizados os espaços.

O endereçamento nos locais de estoque é realizado a partir da denominação do almoxarifado, rua, altura, posição na prateleira, entre outros. O endereçamento tem por objetivo o aproveitamento adequado do espaço, seja na armazenagem horizontal, que é

organização dos materiais em ruas, lado a lado sobre paletes ou prateleiras e na armazenagem vertical, também em ruas, porém em  containers  empilhados, ou prateleiras especiais, com altura limitada ao local de armazenagem. Para a localização de estoques pode-se utilizar três sistemas como ferramenta para localizar os produtos no armazém: sistema de memória, sistema de localização fixa e sistema de localização aleatória.

A importância da armazenagem na logística gera soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre as cadeias de suprimento, produção e distribuição. O planejamento desta integração deve ser efetuado segundo as variáveis estratégica, através de estudos de localização aspecto técnico, através de estudos de gerenciamento e planejamento operacional através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e logística.

 4 A LOGISTICA COMO ESTRATÉGIA DE COMPETITIVIDADE

 Com os avanços tecnológicos conquistados nas últimas décadas e com a abertura econômica do mercado mundial (Globalização), a logística se tornou importante para redução de custos e para conquista da tão almejada competitividade. A teoria desde seu início, sempre passou por várias transformações, tiveram seus conceitos ampliados e se mostrou como elemento fundamental para o sucesso das organizações.

Assim, dentro do espírito da empresa moderna pode-se conceituar logística adotando uma definição mais atual sugerida por Council of Supply Chain Management Professionals apud Novaes (2007): Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor.

De acordo com a citação acima, entende-se que com as enormes pressões competitivas existentes, aliadas aos altos custos operacionais e administrativos, planejar as atividades envolvidas em todo o processo logístico torna-se fundamental, objetivando sempre o melhor atendimento ao consumidor. Portanto, é necessário conhecer todas as etapas do processo, almejando a satisfação plena de toda a cadeia. É importante lembrar que é preciso encontrar soluções eficientes no que diz respeito a custos, com eficácia na busca pelos objetivos estabelecidos. “Esse planejamento inicia no instante em que o cliente resolve transformar um desejo em realidade” (MARTINS, 2003, p. 252).

Para CHING (2001), o conceito de logística existente desde a década de 40, foi o mesmo foi usado pelos militares norte-americanos fazendo alusão ao processo de aquisição/fornecimento de materiais e atendimento aos objetivos de combate durante a Segunda Guerra Militar.

Essas condições, precedidas do uso do conceito logístico pelos militares vinculado a questão de estratégias de movimentação para combate na Segunda Guerra Mundial e, conforme abordado por Martins (2003) como surgido no Brasil nos anos 70 pelo aspecto da distribuição física, bem como por tratar-se de algo relativamente novo no mercado, percebe-se, empiricamente, que as empresas transformaram a logística em jargão. Nos dias atuais utiliza-se o termo logística como sinônimo para transportes. Quase como um modismo, grande parte das empresas transportadoras de cargas hoje agregam ao seu nome fantasia a palavra logística, no entanto por muitas vezes estão reduzidas a nada mais que a distribuição física de materiais.

No entanto, os conceitos logísticos vão além do transporte físico, abordando outros enfoques. NOVAES (2007) entende que a logística refere-se a coisas que apenas aos aspectos físicos dos sistemas, há que se agregar a estes, informações e gerenciamento para que se possa ter uma análise de todo o processo logístico (diversificação, custos de transporte, armazenagem). Para o autor, o enfoque logístico busca vencer fatores espaciais e de tempo (prazos, confiabilidade) e não apenas deslocamentos e restrições espaciais como o transporte tradicional.

Para KOBAYASHI (2000), logística é um processo dirigido estrategicamente para transferência e armazenagem de materiais, componentes e produtos acabados, com início nos fornecedores, passando pelas empresas, até os consumidores.

BALLOU (2001), comenta que “embora o gerenciamento coordenado da logística não tenha sido praticado até pouco tempo, esta ideia remonta de, pelo menos, 1844”. Nesta data, já havia a preocupação a respeito da substituição de um custo por outro remetendo a escolhas de modais e tipos de armazenagem. O mesmo autor (2001, p.19) reforça ainda que esta condição quando conceitua Logística como “um processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e economicamente eficaz de matérias-primas, estoque em processo, produtos acabados e informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes”.

Entende - se que a logística é um sistema da administração que promove o gerenciamento e desenvolvimento da produção desde a aquisição de insumos até a entrega ao consumidor final. Sua fundamentação possui grande importância para as organizações por proporcionar um sistema de gestão que promova a competitividade no mercado e qualidade ao consumidor final. Essencialmente, a logística possibilita que a empresa realize sua missão organizacional através de um planejamento estratégico de posicionamento e adequação mercadológica. Tais procedimentos sugerem a apresentação de um produto diferenciado e de interesse social, sendo eles promovidos, transmitidos e valorizados de modo a torná-lo um produto competitivo no mercado.

O sistema de aquisição e controle de estoque é processo fundamental na gestão de uma organização por agregar valores e laços entre fornecedores, empresa e clientes. A empresa administra sua produção e controle de estoque juntamente com um fornecimento eficiente capaz de suprir sua demanda, analisando custos, qualidade e condições de fornecimento. Esse sistema de compras possibilita que a organização execute eficientemente suas atividades de forma rígida e planejada, baseando-se na demanda e satisfação do cliente. O armazenamento proporciona um controle produtivo para a empresa, favorecendo a alocação de insumos e produtos de acordo com a necessidade no momento. Assim, considera-se muito importante que as empresas aprimorem seus sistemas de compras de acordo com a demanda e tenham uma relação estável com seus fornecedores e clientes, para que haja insumos a serem produzidos, fornecedores para suprir necessidades e clientes para adquirirem esses produtos.

Quando Lambert (1998) propôs no “Composto de Marketing (Quatro P’s)”, o elemento “praça” referia-se à formulação de um sistema de distribuição do produto da empresa para o público-alvo. É essencial que a empresa determine uma forma de distribuição a partir de modalidades de transportes, baseadas principalmente em custo, velocidade, segurança, quantidade e responsabilidade, em que a base da distribuição levará em conta a modalidade de transporte que a entrega necessitará. É possível que no ambiente final necessite de modalidades diferentes, sejam aéreo, ferroviário, marítimo, fluvial ou rodoviário, devido às características ambientais, caracterizando assim uma intermodalidade.

De acordo com os elementos apresentados, é possível afirmar que a logística como estratégia de competitividade possui grande importância para a manutenção das atividades organizacionais, já que, não havendo esse interesse pelo fornecimento e gerenciamento da cadeia de suprimentos, não há possibilidade de produção da empresa. O planejamento, controle e organização dos estoques e o fornecimento ao consumidor promove a evolução contínua da cadeia produtiva de organizações do mundo todo, aprimorando constantemente as atividades desenvolvidas pela empresa, em torno das estratégias de competitividade. 

 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Considerando a importância da logística na atualidade e sua grande importância em termos de impacto de resultado nas organizações, verifica - se que ainda existem empresas que não dão enfoque necessário a esta área. Percebe - se ainda que, apesar de todo investimento em sistemas, estrutura e condições de trabalho, o principal elo de confiabilidade será o usuário, que deverá, através de mudança cultural, adaptar-se e executar toda a sua rotina física com as rotinas exigidas no procedimento. Caso esta questão cultural seja resolvida, boa parte das divergências nos inventários será minimizada.

Dentro desse entendimento é que o artigo procurou demonstrar a importância do controle interno no processo de gestão das empresas e em especial dos estoques, armazenagem, seja como órgão formal, definido na estrutura organizacional, ou como reunião de conceitos para a identificação, mensuração, comunicação e gestão de eventos econômicos. A empresa deve ser considerada como um conjunto de atividades, de ideias, estratégias e planos orientadas para um determinado fim.

Para que a logística se torne competitiva, ela deve ser  um elemento chave de sucesso de controle do fluxo de informações, que é tão importante quanto o fluxo de materiais. Nesse tempo, teremos vantagens estratégicas para a empresa, tanto em termos gerais, como em termos mais específicos.

Para garantir este controle vimos que, assim como a logística, toda a informação torna-se integrada. Pois deve ser lembrado que atualmente vive-se em um período onde o tempo, é o agora, e as decisões precisam ser tomadas no momento oportuno, e qualquer deslize ou perda de tempo produzirá, inevitavelmente, ineficiência.

O gerenciamento dos estoques pôde-se confirmar, é de fundamental importância para as organizações. Ele proporciona confiabilidade, contribui para a redução do trabalho e das perdas, favorece a redução de custos e permite o atendimento das necessidades dos clientes, através da garantia do produto no tempo certo. Toda a empresa deverá estar empenhada em girar seu estoque e, consequentemente, atender da melhor forma a demanda da sociedade e seus clientes, para que possa obter rentabilidade em troca.

Após as reflexões aqui apresentadas tencionam contribuir na conscientização dos profissionais da área, tendo em vista que a gestão estratégica de estoques em instituições é fator fundamental e necessário para o desenvolvimento das diversas áreas de qualquer empresa.

É imprescindível obter maior compreensão sobre gestão de estoques e logística empresarial uma vez que esses temas possuem papel determinante no que se refere à competitividade e sobrevivência das empresas. Executar atividades como recebimento, armazenagem, separação de pedidos e expedição fazem parte da chamada competência logística. A gestão de estoques é competência vital para qualquer empresa, e poderá trazer benefícios inimagináveis.

Ressaltamos que o sucesso de uma boa gestão de estoques dependerá do apoio da alta gestão da empresa, da redução no número de itens comercializados, em ajustes nos leads-time (tempo que se passa do começo da execução de uma atividade até à sua conclusão) de fornecedores e na utilização de ferramentas e conceitos para que a gestão possa agregar valores, contribuindo para o desenvolvimento da gestão de estoques e logística empresarial.

  REFERENCIAS

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 [1]Graduado em Processos Gerenciais pela Universidade Norte do Paraná. Pós-Graduando em Logística Empresarial pela União Metropolitana de Educação e Cultura de Itabuna. E-mail:

[2]Mestre em Cultura e Turismo pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Administrador e Docente da União Metropolitana de Educação e Cultura de Itabuna. E-mail:

Qual a importância da estocagem?

Por estar inserida nas atividades de armazenagem, a estocagem busca assegurar que a empresa tenha à sua disposição, os produtos e os materiais necessários para atender às demandas de produção e entrega dos pedidos aos clientes — o que assegura o bom fluxo da cadeia de suprimentos.

Quais as vantagens de estocagem?

Rápido atendimento da demanda. A rapidez no atendimento é imprescindível para alcançar níveis elevados de satisfação do cliente (customer success). ... .
Redução de custo. A movimentação de cargas fracionadas por grandes distâncias geram custos logísticos elevados. ... .
Gestão facilitada. ... .
Diminuição da perda de produtos..

O que é estoque e qual a sua importância?

O estoque possibilita um fornecimento contínuo dos produtos aos clientes internos e externos da empresa. Administrá-lo é garantir um fluxo contínuo na produção e venda de produtos.

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