Quais as principais diferenças entre as categorias de estagiário trainee e aprendiz para a realização do trabalho explique?

Existem vários fatores que afetam a empregabilidade de um país ou região. Os mais importantes são: o processo de globalização, a automatização da indústria, a obsolescência do conhecimento e o baixo nível de educação da população.

É evidente a necessidade de qualificação dos trabalhadores para que eles se mantenham atrativos para o mercado de trabalho. Também é importante conhecer as necessidades dos setores e ter visão de quais competências e habilidades serão essenciais para as empresas no futuro.

Além disso, as transformações no mercado de trabalho são rápidas e as tendências de atuação se modificam velozmente. Com isso, novas oportunidades e carreiras surgem em pouco tempo — e o desafio é tentar identificar quais são os segmentos mais promissores.

Quem quer se desenvolver na carreira precisa voltar a estudar com frequência para se manter em sintonia com o mercado. Hoje, o destaque não é mais apenas nas profissões, mas sim nas habilidades para o desenvolvimento de atividades específicas.

Pensando nisso, preparamos este artigo para você entender o que é a empregabilidade e quais fatores a afetam, conferir dicas para se manter ativo no mercado de trabalho e conhecer a importância da formação profissional. Desejamos uma boa leitura.

O que é empregabilidade?

Toda empresa precisa de pessoas para desempenhar diversas funções e auxiliar o negócio a seguir adiante, atingindo os objetivos desejados. Para isso, é importante que os profissionais mantenham uma boa empregabilidade.

Esse termo se refere ao conjunto de conhecimentos técnicos e comportamentais que um profissional apresenta, sendo fundamental para as organizações. São condições que o mercado exige e que uma pessoa precisa oferecer para praticar o empreendedorismo ou para se adequar às necessidades das empresas.

A palavra passou a ser usada com mais frequência graças às inovações tecnológicas, à grande concorrência global e à busca por processos mais eficientes e enxutos. Nesse momento, passou a ser interessante comparar as diferenças entre pessoas que mantiveram e que perderam empregabilidade.

Além disso, a procura por profissionais mais competentes e qualificados, atentos às tendências e que apresentam capacidade de lidar com outras pessoas tornou a empregabilidade uma característica indispensável para as empresas — nacionais ou multinacionais.

Na verdade, as próprias organizações estão passando por muitas transformações relativas à política empresarial, aos valores, à gestão de conflitos internos, à visão de futuro e às responsabilidades sociais. E isso faz surgir novas necessidades em termos de capital humano— ativo referente ao conjunto de competências técnicas e comportamentais.

Se você conseguir se capacitar adequadamente e adequar-se às mudanças, sua empregabilidade será elevada e, consequentemente, as oportunidades de trabalho. É o caminho para construir uma carreira de sucesso.

Qual é a importância da empregabilidade no papel profissional?

Hoje, é importante investir na carreira como se ela fosse o seu maior patrimônio, aumentando sua qualificação e aprimorando seus talentos. O primeiro emprego não é mais garantia de segurança financeira para o resto da vida e, por isso, é preciso ir além do básico.

A globalização da economia mudou essa perspectiva aparentemente tranquila e imutável. Para se destacar frente à grande concorrência, empresas do mundo inteiro tornam-se cada vez mais enxutas e procuram investir em tecnologia para a redução de gastos — sem perder a qualidade, é claro.

Os resultados dessa busca pela modernidade foram a crise no mercado de trabalho e o desemprego. Quando o assunto é o setor privado, não existe mais a tradicional segurança do emprego formal.

Agora, o mercado tem que ser avaliado pelos profissionais como um conjunto de oportunidades de trabalho. Quem sabe se reinventar, investe em cursos de atualização e entende como se portar em diversas situações tem mais chances que os demais.

Nesse sentido, a maneira como percebemos a realidade é muito influenciada pelas nossas crenças e valores, adquiridos de forma inconsciente e que resultam em grandes impactos ao longo da vida. A resistência e a inflexibilidade, por exemplo, podem ilustrar como os profissionais tendem a não ver as situações que ameaçam o cotidiano e, consequentemente, podem perder muitas oportunidades.

O profissional que tem clareza de que fase da carreira está e como se posiciona no mercado pode avaliar e entender se sua postura é um diferencial — ou se ainda precisa se preparar para alcançar seus objetivos.

A empregabilidade como forma de crescimento pessoal e profissional se pratica e se aprimora a cada dia. Para isso, é importante investir não apenas em cursos, mas também em pequenas atitudes. Confira alguns aspectos que são relevantes:

  • atitude positiva;
  • formação superior;
  • preparação técnica;
  • marketing pessoal;
  • rede de relacionamentos;
  • saúde física e mental;
  • saber transformar a informação em conhecimento;
  • visão ampla.

Quais fatores influenciam na empregabilidade?

Alguns fatores são importantes diferenciais para o profissional elevar o seu grau de empregabilidade. Nível de educação, experiência no mercado, flexibilidade, interesse em aprender, visão estratégica e capacidade de inovar são características que normalmente ajudam um candidato a se destacar dos demais. Entenda cada um desses elementos a seguir.

Nível de educação

experiência prática faz toda a diferença para a empregabilidade. Porém, o nível de educação é o principal requisito para a formação do profissional. Um trabalho realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) constatou que existe uma grande divergência entre os salários de quem tem curso superior e quem não tem o diploma da graduação.

Outra apuração interessante mostrou que a média salarial pode aumentar até 15% para cada ano de ensino. Por isso, o primeiro ponto é investir no fator educação.

Experiência no mercado

O nível de exigência e competitividade das empresas faz com que os profissionais precisem ter respostas rápidas, com a menor margem de erro possível. Nesse sentido, embora uma boa formação acadêmica seja indispensável, a experiência profissional é cada vez mais levada em consideração pelos recrutadores na hora de decidir quem vai ficar com a vaga de emprego.

Considere, por exemplo, um jovem que começou a carreira muito cedo: entrou na empresa como ajudante e, enquanto estava na faculdade, conseguiu se desenvolver e crescer na companhia. Com o seu esforço, tornou-se estagiário e, após se formar, conseguiu uma vaga de analista.

Ao terminar a graduação, esse jovem aliou os conhecimentos teóricos aos técnicos e entendeu como funciona o ambiente corporativo. Sem dúvidas, ele está mais preparado para assumir cargos gerenciais do que aquele cujo conhecimento se restringe ao obtido na sala de aula.

Assim, para assegurar a empregabilidade no futuro, você deve ter foco em construir uma boa experiência profissional. O estágio durante a graduação tem grande relevância para esse objetivo. Essa iniciação no mercado permite que você experimente diferentes áreas de atuação e reúna uma bagagem prática que garanta um diferencial em médio e longo prazos.

Flexibilidade

Esse conceito deve se unir ao interesse em aprender e incorporar a resiliência necessária para superar desafios. Em um mundo dominado pela tecnologia, as transformações acontecem de forma natural — seja em âmbito econômico, social, político ou de mercado.

Dessa forma, os profissionais com capacidade de adaptação a essas mudanças estão um passo à frente da concorrência. Além disso, essa característica demonstra a capacidade de se adaptar aos conflitos, às dificuldades, às ferramentas e aos interesses que surgem ao longo da carreira.

A chegada dos considerados geração Y (ou seja, dos nascidos entre 1980 e 1995) ao mercado de trabalho tornou essa qualidade ainda mais valorizada. Os jovens de hoje têm dificuldade de lidar com ambientes corporativos desfavoráveis — imaginam que são autossuficientes e tendem a ser imediatistas. Assim, o profissional que caminha contra essa tendência consegue manter um alto grau de empregabilidade.

Interesse em aprender

Trabalhar e estudar, aprender, ler, especializar e treinar: o processo de aperfeiçoamento é contínuo e não deve ter fim. Quem pensa que apenas o diploma ou até mesmo a pós-graduação são suficientes para manter a empregabilidade está enganado.

Para analisar como está o seu nível de conhecimento a respeito das principais práticas do mercado, é interessante se questionar:

  • Você domina as novas tecnologias e os softwares utilizados na sua área?
  • Conhece os processos, as técnicas e os procedimentos aplicados na sua profissão?
  • Sabe quais são as últimas pesquisas e os estudos acadêmicos que vêm sendo desenvolvidos?
  • Compreende a legislação e as novas que regulamentam suas atividades?

As respostas para essas perguntas não são definitivas e devem ser atualizadas com frequência. Estudos, leis e ferramentas surgem e alteram o entendimento que o mercado tem de cada profissão. Nesse contexto, continuar bem informado é um desafio que permanece independentemente da área escolhida.

Esse ponto tem ainda maior relevância quando percebemos a grande quantidade de informações produzidas atualmente. O profissional que não sabe selecionar tamanho volume de dados pode ficar para trás em relação aos demais.

Visão estratégica do mercado

Ter uma visão estratégica permite que você perceba e determine em que direção devem evoluir as tendências que influenciam o desenvolvimento da área em que a empresa está inserida. Essa importante característica possibilita ao profissional se preparar melhor para evitar ou enfrentar riscos próprios do negócio e aproveitar as oportunidades.

Para isso, você pode se questionar:

  • É o melhor momento para investir na compra de novos equipamentos?
  • A empresa está preparada para expandir o número de colaboradores ou de filiais?
  • Existem oportunidades para importar ou exportar produtos?
  • O negócio está preparado para iniciar um movimento de internacionalização?

Para responder essas perguntas, é preciso ter conhecimentos avançados do cenário econômico nacional e internacional. Não é simples associar diferentes questões e tomar decisões complexas — são necessários muitos anos de experiência no mercado. Por isso, tente desenvolver sua visão estratégica desde cedo.

Capacidade de inovar

Em tempos de aplicativos, equipamentos, mobilidade e redes sociais que revolucionam a forma como lidamos com as atividades do dia a dia, conseguir incorporar e adaptar novidades à rotina de trabalho está muito em alta. No entanto, quem acredita que a inovação está relacionada apenas a novas tecnologias está enganado.

Esse conceito é muito amplo e compreende a competência dos profissionais em revisar sistemas de trabalho e incorporar melhorias aos processos. Pensar fora dos limites preestabelecidos pelos modelos de negócios é muito importante para encontrar soluções criativas, produzir valor, fidelizar os clientes e superar a concorrência.

Vale lembrar que essa característica não se refere a desrespeitar padrões, mas se trata da compreensão acerca dos diferenciais competitivos da empresa, com o objetivo de introduzir melhorias. Afinal, em um ambiente de trabalho cada vez mais mecanizado, saber inovar garante o toque humano ao fluxo de processos.

Competências profissionais

Em um mundo com mudanças rápidas e constantes, quem melhor consegue assimilar as informações e adaptar-se rapidamente, com inovação, produtos e serviços, sai na frente — e isso depende de conhecimentos, habilidades e atitudes.

Assim, uma questão central é aumentar o capital humano. As empresas atuam com treinamos dos profissionais internos ou recrutamento de pessoas de fora para atingir esse objetivo. Em ambos os casos, o foco é agregar competências para a organização e ampliar o potencial do ativo.

Do ponto de vista da empregabilidade, você precisa ficar atento às hard e soft skills. No primeiro grupo, está o conhecimento técnico, como domínio de idiomas, métodos de atuação e formação acadêmica; já no segundo, atitudes e comportamentos que favorecem o desempenho, como liderança, trabalho em equipe, empatia e resiliência.

O desenvolvimento dessas competências ocorre de diferentes formas. Normalmente, o segredo está em conciliar o ensino formal com a experiência profissional. Isso porque o domínio de uma competência é gradual e dependente bastante da resolução de problemas e tarefas concretas.

Também é possível ver a importância das competências pela crescente dificuldade de encontrar profissionais qualificados. Em seu guia salarial de 2020, 48% dos líderes de empresas entrevistados pela Robert Half apontam um crescimento desse quesito.

O relatório da consultoria de RH mostra, ainda, que 81% veem os avanços como uma causa de dificuldades para encontrar mão de obra qualificada. A justificativa apontada é que, enquanto as mudanças são rápidas e constantes, a atualização depende da proatividade de cada um.

Aprendizado de idiomas

Outro elemento com grande impacto na empregabilidade é falar um segundo idioma. Segundo o relatório da Hays, em 2019, 25% dos funcionários têm o segundo idioma como requisito em seus cargos. Ademais, a importância cresce nos cargos mais elevados:

supervisores/coordenadores (37%);

gerentes/líderes (63%)

vice-presidentes e diretores (70%);

CEO, presidente e gerente-geral (71%).

Como não poderia deixar de ser, dos cargos que exigem um segundo idioma, 83% requerem a língua inglesa. A espanhola vem logo atrás (34%). Francês (4%) e alemão (2%) têm uma participação menor, assim como os demais idiomas (14%).

Outro dado interessante é o da Catho.com, trazido pela revista Exame. A pesquisa mostra o impacto do inglês fluente nos salários. Estagiário, trainee e aprendiz, por exemplo, chegam a ganhar 40% a mais. Já especialistas técnicos e analistas podem ver um acréscimo, respectivamente, de 27% e 20%.

Vale ressaltar que a faculdade é um bom momento para se dedicar a um segundo idioma. Isso porque, tão logo domine o suficiente para colocar a nova língua no currículo, é possível concorrer por vagas efetivas e de estágio. Logo, você estará mais motivado por ver uma aplicação imediata para o estudo.

Experiências internacionais

Um último item interessante é o impacto de uma experiência internacional, como intercâmbios, cursos e participações em eventos. É algo que pode atribuir peso a um candidato, principalmente quando o recrutador está diante de vários currículos equivalentes.

A primeira justificativa para isso é a validação de competências. Domínio de um idioma, autonomia, adaptabilidade, comunicação e iniciativa são informações do currículo que se tornam mais confiáveis aos olhos do contratante quando associadas a momentos fora do país.

Outra vantagem diz respeito ao conteúdo. Isto é, por serem mais raros, é comum que o candidato com essa vivência tenha aprendido algo que não está acessível aos demais. Aqui, entra a importância do tipo da experiência, projetos realizados, funções desempenhadas e coisas do gênero.

O Ensino Superior também exerce um papel importante nesse quesito. Os intercâmbios durante a graduação são facilitados sempre que a faculdade conta com parcerias e programas para simplificar a matrícula em instituições estrangeiras.

Como é a empregabilidade no Brasil?

Os trabalhadores freelancer estão transformando a empregabilidade e o modelo de trabalho no Brasil. Empresas e universidades já estão cientes de que o ambiente de negócios está passando por mudanças que afetam principalmente o perfil dos colaboradores e a natureza do trabalho, bem como a relação com as organizações.

Além disso, aspectos demográficos e tecnológicos, a escassez de mão de obra especializada e a intensidade da urbanização colocam novos desafios ao desenvolvimento das empresas — com consequências para as organizações, os indivíduos e a sociedade.

Uma pesquisa realizada pela FGV/EAESP e a PwC Brasil analisou as habilidades e expectativas dos trabalhadores brasileiros, bem como as estratégias das organizações para lidar com as constantes alterações do mercado de trabalho.

Os resultados obtidos confirmam que o perfil dos profissionais está mudando, o que afeta diretamente as empresas. Podemos destacar como as principais dificuldades das companhias com relação a empregabilidade no Brasil:

  • dificuldade em manter colaboradores especializados;
  • necessidade de se adaptar às novas tecnologias de comunicação;
  • urgência em estabelecer formas de enfrentar transformações demográficas.

Falta de trabalhadores qualificados

escassez de profissionais qualificados é um dos principais fatores que afetam a empregabilidade no Brasil, sendo uma das maiores preocupações das empresas. Essa falta se deve às frequentes mudanças na sociedade e ao tempo que os profissionais gastam para se adaptarem a essas novas demandas.

Os profissionais do século XXI precisam ter diversas capacidades intelectuais e múltiplas habilidades. Como o mercado consumidor passou por grandes mudanças nos últimos anos, hoje se espera que os trabalhadores tenham inteligência emocional e saibam interagir com os clientes.

Nesse contexto, os resultados da pesquisa mostram que os profissionais são os principais responsáveis por manter sua empregabilidade e têm mais oportunidade de usar sua criatividade no trabalho.

Outro ponto abordado no estudo é a expectativa em relação ao futuro. Quase todos os profissionais entrevistados esperam salários mais competitivos nos próximos anos. Eles também valorizam o equilíbrio entre trabalho e família, buscam a realização pessoal, as boas relações com colegas e um bom ambiente corporativo.

Estratégias das empresas para manter a competitividade e seus empregados

De acordo com a pesquisa, 58% das empresas buscam estratégias de retenção dos colaboradores, principalmente promovendo a capacitação e melhorando os salários. Porém, excluídos esses benefícios, as estratégias ainda são bastante tímidas.

O apoio a flexibilidade do horários (26%), a promoção do convívio de diferentes gerações no ambiente de trabalho (25%) e o cuidado com a saúde dos colaboradores (25%), tudo isso tem um resultado bastante aquém em relação aos investimentos em remuneração (58%) e qualificação profissional (53%).

Além disso, somente 6% das empresas analisadas têm estratégias específicas para melhorar o dia a dia das mulheres no trabalho. Mesmo que sejam mais qualificadas que os homens, as organizações acabam não retendo essa importante parcela do mercado.

Todos esses dados mostram que, com relação à empregabilidade no Brasil, as companhias reconhecem as tendências para o futuro, mas ainda apresentam dificuldades em definir prioridades para promover o engajamento de profissionais qualificados.

Como aumentar a sua empregabilidade?

Se você ainda não parou para pensar a respeito da sua empregabilidade, saiba que é importante se preocupar com esse assunto durante toda a carreira. Mantê-la em alta é um desafio nos dias atuais, especialmente em consequência dos rápidos processos de transformação que acontecem nas empresas.

Confira algumas formas de aumentar a sua empregabilidade.

Desenvolva suas habilidades digitais

A tecnologia não será um problema para a sua empregabilidade se você souber como aproveitar as oportunidades apresentadas pelo mundo digital. Muitos profissionais com anos de experiência estão participando de programas de treinamento com foco em novas habilidades digitais, como análise de dados, programação, entre outras.

Amplie sua rede de contatos

Sua empregabilidade é proporcional à reputação que você mantém com seus colegas, chefes e concorrentes. Ser conhecido e respeitado pelos principais profissionais da sua área é uma meta a ser atingida com o tempo — e essa tarefa deve começar a ser construída desde a faculdade.

Uma boa dica é saber usar as redes sociais a seu favor. Só tenha o cuidado de não se vender em excesso, porque isso pode passar uma imagem negativa e afastar as pessoas.

Um ponto importante para a empregabilidade e para o sucesso profissional é ter um bom mentor. Essa pessoa deve conseguir abrir portas e apresentar as pessoas certas quando necessário. Além disso, é importante lembrar que o networking é uma via de mão dupla — e você também deve oferecer valor aos seus contatos.

Tenha personalidade ética e presença

A velha frase que diz que a primeira impressão é a que fica tem sua parcela de verdade. Por isso, é importante que você transmita autoconfiança desde a sua primeira apresentação, seja na entrevista de emprego, seja em uma reunião de negócios.

Esse comportamento também deve se refletir na sua aparência e linguagem corporal. Isso não significa ser completamente sério — você deve ser agradável e bem-humorado, mas, ao mesmo tempo, externar competência, força interior e habilidade em gerenciar uma situação.

Invista em educação continuada

Atualizar as habilidades e os conhecimentos é fundamental em todas as profissões em alta no mercado. Retornar aos estudos com a frequência que achar necessário é essencial para manter a empregabilidade, pois apenas um diploma de graduação pode não ser garantia de preservação do emprego.

Preserve uma visão de longo prazo

Honestidade e integridade profissional têm seu retorno em longo prazo. Além disso, essas características inspiram a confiança de outras pessoas. Por outro lado, um deslize ético pode deixar uma marca permanente no currículo.

Desenvolva a sua inteligência emocional

O cenário altamente volátil da atualidade coloca o profissional na situação de se provar constantemente. Novos problemas, concorrentes, métodos de trabalho, tecnologias e outros fatores testam a pessoa no dia a dia.

Por isso, saber qual a melhor postura diante de sentimentos ou emoções vem se tornando um critério importante para a empregabilidade — inclusive, com a aplicação de testes comportamentais nos processos seletivos.

A inteligência emocional é uma segurança para a empresa de que você conseguirá manter a estabilidade diante das exigências inevitáveis da era da informação.

Desenvolva a sua visão sistêmica

As empresas operam por sistemas cada vez mais complexos. Para colocar um produto ou serviço na rua, é preciso coordenar os mais variados fatores, como colaboradores, tempo, informação, recursos e tecnologia.

Enxergar cada uma dessas partes interdependentes e entender a sua contribuição para o todo é um dos principais requisitos para subir na carreira. Afinal, cada posição hierárquica exige uma visão sistêmica mais elevada: primeiramente, de uma equipe, depois, de uma unidade operacional, passando por um departamento, até chegar à empresa como um todo.

Aperfeiçoe a sua comunicação

Se o conhecimento é um fator decisivo no mercado pós-transformação digital, a comunicação é uma competência fundamental. Tanto as informações produzidas dentro da empresa como as que vêm de fora precisam ser transmitidas de maneira eficaz.

Disso depende a capacidade da organização responder às mudanças de cenário, coordenar as atividades e satisfazer os clientes. Por isso, há uma grande valorização do profissional que conhece a comunicação adequada em diferentes contextos, e-mails, feedbacks, reuniões, apresentações em público, trabalho em equipe etc.

Desenvolva a sua liderança

A capacidade de orientar e influenciar pessoas é outro atributo que pode aumentar a sua empregabilidade. Como os resultados dependem do funcionamento do sistema, quem contribui para que todos ao redor sejam mais produtivos está em vantagem.

É interessante notar que liderança, inteligência emocional, visão sistêmica, comunicação e demais habilidades comportamentais requerem prática. Além estudar os materiais sobre o tema, é importante se envolver em estágios, atividades extracurriculares, trabalho voluntário e outros locais em que seja possível desenvolver as competências.

Isso também pode ser feito em empreendimentos. Ao atender a um pequeno público, você rapidamente verá a necessidade de desenvolver essas competências e, em consequência, pode usar o desafio para se capacitar.

Por que buscar uma formação ajuda na sua empregabilidade?

Certamente, a combinação entre educação e empregabilidade é o segredo do sucesso na carreira. Investir em desenvolvimento acadêmico é um importante diferencial na hora de disputar uma vaga de emprego. Com isso, quanto maior a escolaridade, há mais chances de conseguir uma recolocação caso perca o trabalho ou de se manter empregado durante a crise.

Porém, não há segredo ou receita pronta para se destacar de outros candidatos e crescer profissionalmente. O importante é traçar uma estratégia para adquirir as competências que você precisa para continuar no mercado ou conquistar os seus objetivos.

Quem está no Ensino Médio deve buscar seu próximo nível educacional. Já os que estão entrando agora na faculdade devem focar em aproveitar ao máximo a oportunidade, seja com estágios ou com a formação de um bom networking profissional.

Depois, o ideal é investir em cursos de especialização, pós-graduação, como mestrado, MBA e demais alternativas que ajudem a mantê-lo em constante avanço. Hoje, o mercado busca profissionais ativos, dinâmicos e comprometidos com suas carreiras.

O peso do diploma de Ensino Superior

Como foi possível perceber, ter um diploma de nível superior garante uma grande vantagem competitiva no mercado de trabalho e reduz significativamente seu risco de demissão — mesmo em cenários desfavoráveis, como em crises econômicas.

Ainda que as empresas precisem cortar vagas e custos, elas também entendem que contar com colaboradores competentes e qualificados é a melhor forma de driblar a crise. Afinal, são esses profissionais que trabalharão e se dedicarão propondo ideias, inovações e soluções para que a companhia supere seus concorrentes a cada dia.

Além disso, ingressar em um curso superior permite se qualificar para competir pelas melhores vagas no mercado, com remunerações elevadas e chances de crescimento dentro da empresa. No Brasil, a diferença salarial entre quem tem e quem não tem formação é uma das mais expressivas do mundo.

Em nosso país, pessoas que concluíram o Ensino Superior ganham até 140% mais do que quem só tem o Ensino Médio. Com essa comparação, fica fácil perceber o peso de um diploma no mercado de trabalho.

Ao longo deste artigo, apresentamos informações importantes a respeito da empregabilidade e como o diploma de nível superior faz diferença em sua carreira profissional. Além de conseguir um emprego com facilidade — e manter-se empregado por mais tempo —, é possível disputar vagas melhores, que ofereçam salários elevados e possibilidades de promoção e ascensão dentro das empresas.

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Qual a diferença de aprendiz e trainee?

Segundo Salgado, não há uma lei específica semelhante ao estágio e jovem aprendiz, mas o trainee é regido pelos mesmos direitos concedidos aos profissionais contratados pela CLT e, por isso, tem direito a férias remuneradas e 13º salário.

Quais as diferenças entre o aprendiz e o estagiário?

Enquanto o estágio tem o objetivo de preparar o aluno para o mercado de trabalho, sendo parte do currículo ou uma atividade complementar do curso, o aprendiz é o profissional inserido em programa de aprendizagem.

Qual a diferença de estágio e trainee?

A principal diferença entre estágio e trainee é que o estágio é voltado a estudantes que ainda estão cursando educação superior, técnico ou ensino médio, enquanto o trainee deve estar cursando o último ano da graduação ou ser formado há, no máximo, 3 anos.

Qual a diferença do menor aprendiz para o jovem aprendiz?

A diferença de uma modalidade de vaga para a outra é apenas a idade, veja! Menor Aprendiz: o jovem precisa ter idade mínima de 14 anos e máxima de 18 anos para ingressar nessa modalidade do Programa; Jovem Aprendiz: para essa condição, o candidato a vaga deve ter de 18 a 24 anos de idade.

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