Como os mesopotâmicos viam a sua religião?
Assim como a maioria dos povos da Antiguidade, os mesopotâmicos eram politeístas. Na Mesopotâmia, um incontável panteão de deuses e semideuses fazia parte da religião. Apesar de a mitologia mesopotâmica ser ampla e complexa, seus deuses se organizavam em uma hierarquia clara, de acordo com a influência de seu poder.
Como era a vida após a morte dos mesopotâmicos?
Diversas culturas mesopotâmicas acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolviam uma série de rituais funerários. ... De acordo com algumas narrativas míticas, os mortos passavam o além-vida em um mundo subterrâneo onde se alimentavam de pó para o resto de seus dias.
Qual a relação da arquitetura mesopotâmica com a religião?
Para as construções eram indispensáveis a utilização de argila e tijolos queimados e cozidos ao Sol. Um grande exemplo de arquitetura, foi o Zigurate de Ur, que foi a criação de um templo no formato de uma pirâmide, criado pelos sumérios e utilizados para poderem adorar os deuses.
Como os mesopotâmicos concebiam o mundo?
De forma geral, os povos da Mesopotâmia concebiam a passagem para o mundo inferior como algo muito pesaroso, haja vista que não havia nenhuma perspectiva de condução da alma à redenção e à possibilidade de contemplar Deus no paraíso, como há nas religiões mosaicas do Oriente Médio (Islamismo, Cristianismo e Judaísmo).
Como se deu a formação inicial da Mesopotâmia qual a localização do seu território e quais os seus principais povos?
Foi às margens desses rios que surgiram as primeiras civilizações do Oriente. A civilização egípcia surgiu às margens do rio Nilo, e as civilizações da Mesopotâmia, às margens do Tigre e do Eufrates. A proximidade desses últimos povos com os rios fez com que vários autores denominassem-nos como sociedades hidráulicas.
Qual a relação entre religião e ciência para os povos mesopotâmicos?
Os religiosos não aceitavam a ciência, pois muitas vezes, ela fazia os religiosos parar de acreditar em Deus/Santos.
Qual a origem da Mesopotâmia?
- Na questão religiosa a Mesopotâmia era bastante diversificada, onde estavam presentes várias crenças e divindades. Muitas delas podem ser encontradas nas formas mais variadas, podendo ter sua imagem vinculada a figura humana, ou, como na maioria das vezes, tinha características relacionadas a elementos da natureza.
Qual a importância da Mesopotâmia para a humanidade?
- A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da civilização sumeriana devido ao fato de: a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas. b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos metais.
Qual a deusa mais importante na Mesopotâmia?
- Uma deusa que ganhou muita importância na Mesopotâmia foi Ishtar. Era representada nua e simbolizava o poder da natureza e da fertilidade. Os mesopotâmicos também acreditavam na existência de heróis, demônios e gênios.
Como eram os povos politeístas na Mesopotâmia?
- Eram povos politeístas, isto é, acreditavam em vários deuses, e além disso não mediam esforços para construírem belos templos religiosos por meio de refinadas técnicas arquitetônicas. Os rios Eufrates e Tigres tiveram suas margens ocupadas por civilizações que se destacaram na Mesopotâmia. [1]
Escravos e pessoas de condições mais humildes levavam o mesmo tipo de vida. A alimentação era muito simples: pão de cevada, um punhado de tâmaras e um pouco de cerveja leve. Isso era a base do cardápio diário. Às vezes comiam legumes, lentilha, feijão e pepino ou, ainda, algum peixe pescado nos rios ou canais. A carne era um alimento raro. Na habitação, a mesma simplicidade. Às vezes a casa era um simples cubo de tijolos
crus, revestidos de barro. O telhado era plano e feito com troncos de palmeiras e argila comprimida. Esse tipo de telhado tinha a desvantagem de deixar passar a água nas chuvas mais torrenciais, mas em tempos normais era usado como terraço. As casas não tinham janelas e à noite eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim. Os insetos eram abundantes nas moradias. Os ricos se alimentavam melhor e moravam em casas mais confortáveis que os pobres. Mesmo assim, quando as epidemias
se abatiam sobre as cidades, a mortalidade era a mesma em todas as camadas sociais. Os povos mesopotâmicos eram politeístas, isto é, adoravam diversas divindades, e acreditavam que elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal, não acreditavam em recompensas após a morte, acreditavam em crença em gênios, demônios, heróis, adivinhações e magia. Seus deuses eram numerosos com qualidades e defeitos, sentimentos e paixões, imortais, despóticos e sanguinários.A vida cotidiana na mesopotâmia
A religião
Cada divindade era uma força da natureza como o vento, a água, a terra, o sol, etc, e do dono da sua cidade. Marduk, deus de Babilônia, o cabeça de todos, tornou-se deus do Império, durante o reinado de Hamurabi. Foi substituído por Assur, durante o domínio dos assírios. Voltou ao posto com Nabucodonosor.
Acreditavam também em gênios bons que ajudavam os deuses a defender-se contra os demônios, contra as divindades perversas, contra as enfermidades, contra a morte. Os homens procuravam conhecer a vontade dos deuses manifestada em sonhos, eclipses, movimento dos astros. Essas observações feitas pelos sacerdotes deram origem à astrologia.
Política e economia
A organização política da Mesopotâmia tinha um soberano divinizado, assessorado por burocratas- sacerdotes, que administravam a distribuição de terras, o sistema de irrigação e as obras hidráulicas. O sistema financeiro ficava a cargo de um templo, que funcionava como um verdadeiro banco, emprestando sementes, distribuído um documento semelhante ao cheque bancário moderno e cobrando juros sobre as sementes emprestadas.
Em linhas gerais pode-se dizer que a forma de produção predominante na Mesopotâmia baseou-se na propriedade coletiva das terras administrada pelos templos e palácios. Os indivíduos só usufruíam da terra enquanto membros dessas comunidades. Acredita-se que quase todos os meios de produção estavam sobre o controle do déspota, personificações do Estado, e dos templos. O templo era o centro que recebia toda a produção, distribuindo-a de acordo com as necessidades, alem de proprietário de boa parte das terras: é o que se denomina cidade-templo.
Administradas por uma corporação de sacerdotes, as terras, que teoricamente eram dos deuses, eram entregues aos camponeses. Cada família recebia um lote de terra e devia entregar ao templo uma parte da colheita como pagamento pelo uso útil da terra. Já as propriedades particulares eram cultivadas por assalariados ou arrendatários.
Entre os sumérios havia a escravidão, porém o número de escravos era relativamente pequeno.
A agricultura
A agricultura era base da economia neste período. A economia da Baixa Mesopotâmia, em meados do terceiro milênio a.C. baseava-se na agricultura de irrigação. Cultivavam trigo, cevada, linho, gergelim (sésamo, de onde extraiam o azeite para alimentação e iluminação), arvores frutíferas, raízes e legumes. Os instrumentos de trabalho eram rudimentares, em geral de pedra, madeira e barro. O bronze foi introduzido na segunda metade do terceiro milênio a.C., porem, a verdadeira revolução ocorreu com a sua utilização, isto já no final do segundo milênio antes da Era Cristã. Usavam o arado semeador, a grade e carros de roda;
A criação de animais
A criação de carneiros, burros, bois, gansos e patos era bastante desenvolvida.
O comércio
Os comerciantes eram funcionários a serviço dos templos e do palácio. Apesar disso, podiam fazer negócios por conta própria. A situação geográfica e a pobreza de matérias primas favoreceram os empreendimentos mercantis. As caravanas de mercadores iam vender seus produtos e buscar o marfim da Índia, a madeira do Líbano, o cobre de Chipre e o estanho de Cáucaso. Exportavam tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.
As transações comerciais eram feitas na base de troca, criando um padrão de troca inicialmente representado pela cevada e depois pelos metais que circulavam sobre as mais diversas formas, sem jamais atingir, no entanto, a forma de moeda. A existência de um comércio muito intenso deu origem a uma organização economia sólida, que realizava operações como empréstimos a juros, corretagem e sociedades em negócios. Usavam recibos, escrituras e cartas de crédito.
O comércio foi uma figura importante na sociedade mesopotâmica, e o fortalecimento do grupo mercantil provocou mudanças significativas, que acabaram por influenciar na desagregação da forma de produção templário-palaciana dominante na Mesopotâmia.
As ciências a astronomia
Entre os babilônicos, foi a principal ciência. Notáveis eram os conhecimentos dos sacerdotes no campo da astronomia, muito ligada e mesmo subordinada a astrologia. As torres dos templos serviam de observatórios astronômicos. Conheciam as diferenças entre os planetas e as estrelas e sabiam prever eclipses lunares e solares. Dividiram o ano em meses, os meses em semanas, as semanas em sete dias, os dias em doze horas, as horas em sessenta minutos e os minutos em sessenta segundos. Os elementos da astronomia elaborada pelos mesopotâmicos serviram de base à astronomia dos gregos, dos árabes e deram origem à astronomia dos europeus.
Como referenciar: "Sociedade na Mesopotâmia" em Só História. Virtuous Tecnologia da Informação, 2009-2022. Consultado em 22/11/2022 às 09:04. Disponível na Internet em //www.sohistoria.com.br/ef2/mesopotamia/p5.php