Como respeitar as diferenças entre as pessoas

Como ensinar as crianças a terem respeito às diferenças?Tempo de leitura estimado: 6 min.

19 de março de 2018

Espaço da Família


Saiba como ensinar para as crianças a importância do convívio e do respeito às diferenças, estimulando a integração. Confira!

Somos todos diferentes — distintos tamanhos, formas, etnias, gostos, crenças, atitudes e origens. Basta olhar para o lado e enxergar o outro, que facilmente chegaremos a essa constatação.

A questão está em saber como lidar com o que não é igual a nós e, principalmente, educar os mais novos para que entendam e aceitem a diversidade. Afinal, as crianças são instintivas, espelhando as atitudes dos adultos em que confiam e que admiram.

Neste post, vamos dar dicas de como ensinar as crianças a terem respeito e aprenderem a conviver com as diferenças. É um desafio que pais e responsáveis devem encarar para formar adultos melhores para o mundo!

A importância do convívio e do respeito

O comportamento humano é pautado em exemplos, que, quando bem estruturados na infância, formam cidadãos mais conscientes. Os valores que se estabelecem na memória de uma criança permanecem e se transformam ao longo da vida, fortalecendo a importância do respeito por tudo, ainda que diferente.

Conviver com as diferenças pode ser algo fácil, se defendido e ensinado desde os primeiros traços de entendimento. Para tanto, o diálogo e as demonstrações práticas são essenciais para que as crianças compreendam que a igualdade está presente mesmo onde há diversidade.

Trazemos algumas dicas abaixo e esperamos contribuir para o ensinamento das crianças sobre o modo de ver e perceber tudo que é diferente, conduzidas, essencialmente, pelo amor e pela empatia.

Como aceitar as diferenças

Observe as suas próprias atitudes

Antes de agir no sentido de educar as crianças para respeitarem as diferenças, é importante que a família perceba, analise e entenda como ela mesma lida com isso, na individualidade de seus membros.

Ao fazer essa reflexão, os adultos do grupo familiar têm a oportunidade de repensar as suas atitudes e verificar se elas estão de acordo com o que acreditam ser as melhores práticas para ensinar as crianças.

Dê exemplo sempre

Crianças de todas as idades, assim como os adultos, aprendem observando o comportamento do outro. Assim, um meio natural e, ao mesmo tempo, potencialmente eficaz para abordar o respeito às diferenças é ter atitudes de tolerância.

Vendo como os adultos agem diante das variadas situações, as crianças têm a possibilidade de aprender e incorporar essas práticas em suas interações ao longo da vida.

Converse com as crianças

Os membros do grupo familiar têm papel fundamental na educação em prol do reconhecimento e respeito à diversidade. Contudo, as crianças geralmente interagem com outras pessoas em vários contextos, como na escola, de modo que podem ter experiências distintas daquelas vividas junto da família.

Por isso, além de dar exemplo, é importante que a família converse com a criança. Nessas conversas, os adultos têm a chance de tratar de uma série de questões que favorecem a conscientização.

É muito importante favorecer diálogos em que as crianças possam colocar dúvidas e algumas crenças que já formaram, para que você tenha a oportunidade de ajudá-las a questionar crenças não saudáveis.

A família pode, também, explicar que a existência de diferenças é uma característica natural das pessoas e da vida e que não respeitar isso pode causar sofrimento e tristeza àqueles que estão envolvidos.

Exponha as crianças ao que é diferente para elas

Tanto as crianças quanto os adultos às vezes precisam experienciar situações para aprender com elas. Assim, uma maneira que pode ser eficiente para educar quanto ao respeito pela diversidade é a exposição a situações que podem ser reais, como a convivência da criança com pessoas diferentes dela, ou fictícias, como ao assistir a peças teatrais ou filmes que retratem diferenças.

Mostre que o respeito à diversidade faz bem

É natural que as pessoas adotem posturas que tragam algum benefício, o que é válido para qualquer faixa etária. Por isso, é importante que a família faça com que a criança perceba que o respeito às diferenças de todos os tipos é uma prática positiva.

Isso pode ser feito, por exemplo, quando o familiar mostra à criança que atitudes tolerantes contribuem para uma sociedade mais justa e pacífica, tornando o mundo um lugar melhor e nos ajudando a construir e manter grandes amizades.

Faça brincadeiras que estimulem a integração

As brincadeiras lúdicas reúnem as crianças e permitem que elas interajam dando total atenção aos objetivos e resultado das brincadeiras sem se deterem nas diferenças. Quando as crianças estão brincando, priorizam a diversão e a participação coletiva.

Promover brincadeiras que integrem e as estimulem a compreender o limite e a capacidade de cada um, independentemente das condições que estabelecem qualquer diferença, é a melhor maneira de fazer com que cresçam sem distinções ou rótulos, prevalecendo a amizade.

As crianças podem participar de brincadeiras que exercitem a capacidade criativa e intelectual para desenvolverem boas ideias. Ao final, será importante que os adultos envolvidos apresentem os resultados chamando a atenção para o fato de que, mesmo diferentes, todas são vitoriosas por terem se unido em prol do mesmo objetivo.

Busque exemplos de representatividade

Além dos adultos da família, da escola ou do círculo social, apresentar bons exemplos que sejam representativos de aceitação e respeito à diversidade é um modo eficiente de as crianças se desenvolverem respeitando o fato de serem e fazerem escolhas diferentes.

A imagem, a cor, o cabelo e a classe social são elementos que definem nas crianças os sinais de pertencimento a um universo específico. Quando elas são apresentadas a figuras semelhantes ou que defendem a igualdade, tendem a fortalecer sua autoestima de uma maneira equilibrada.

Citar pessoas que se destacaram em diversos contextos da história, sendo negras, deficientes, de classe social menos favorecida, mesmo em uma condição desfavorável, é dizer às crianças que elas também podem alcançar grandes resultados se se dedicarem conforme o objetivo.

Alguns personagens da literatura infantojuvenil também são fonte de inspiração para despertar o sentimento de respeito à diversidade. As histórias contadas nos livros apresentam versões de personagens que são vítimas de preconceito e segregação.

Muitos conseguem superar suas dificuldades com o apoio de amigos e defensores. As crianças podem ser convidadas a se colocar no lugar de cada personagem e relatar como agiriam em uma determinada situação.

Existem muitas maneiras de as crianças aprenderem a conviver com as diferenças, e elas estão sempre dispostas, curiosas e questionadoras. Cabe aos adultos ter o discernimento de conduzi-las por um caminho de aceitação e respeito, num diálogo que deve ser constante e oportuno.

Gostou do post? Esse é um assunto sério e complexo, que deve ser abordado em todos ambientes. Por isso, convidamos os pais e responsáveis a ler mais um artigo sobre o bullying e como podem ajudar no combate a ele!

Como respeitar e valorizar a diferença?

É preciso festejar as diferenças, reconhecer que elas existem, para que as crianças possam desenvolver a capacidade de sentir empatia e respeito por todas as pessoas, independente de etnia, religião e gênero.

Como podemos demonstrar respeito por outras pessoas?

7 Formas de demonstrar respeito aos outros.
1 – Ouvir o outro com atenção. ... .
2 – Reforçar atitudes positivas. ... .
3 – Ser gentil e educado. ... .
4 – Respeitar as diferenças. ... .
5 – Demonstrar gratidão. ... .
6 – Ter empatia. ... .
7 – Saber onde terminam os seus direitos e começam os do outro..

Como aceitar as diferenças do outro?

Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela.

O que significa respeitar as diferenças humanas?

É o entendimento de que todos os seres humanos são sujeitos de direitos e podem exercê-los em condições de igualdade e na forma da lei, independentemente de suas características ou diferenças.

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