3. na sua opinião, por que há essa grande diferença entre as médias?

A primeira vista parece ser simples a solu��o: basta injetar capital. Mas n�o � t�o simples assim, porque o capital precisa, em contrapartida, de recursos humanos, necess�rios para que possa produzir. De nada adianta um equipamento sem que se tenha algu�m para oper�-lo. Necessitamos, portanto, melhorar os recursos humanos, cujo processo n�o � f�cil, dado ao estado de mis�ria em que se encontra essa massa de recurso potencial. Tem sido amplamente divulgado pela imprensa que no Brasil, temos 32 milh�es de pessoas em estado de mis�ria.

Para ver a diferen�a de efeitos da inje��o de recurso: � s� ver o efeito do Plano Marshall na Europa e o Plano da Alian�a para o Progresso na Am�rica Latina. Para a reconstru��o da Europa, destru�da pela guerra foi necess�rio apenas a inje��o de capital, pois recursos humanos havia. Na Am�rica Latina, pela falta do mesmo n�vel de recursos humanos, n�o tivemos os mesmos resultados. Criou-se, logo ap�s a Segunda Guerra Mundial o Banco Mundial, cujo nome � Banco Internacional de Reconstru��o e Fomento (BIRF). Os poucos anos que injetou recursos na reconstru��o da Europa deu um resultado fant�stico; se comparado com os muitos anos que vem injetando recursos de fomento em todo o mundo subdesenvolvido ou em desenvolvimento, tamb�m chamado terceiro mundo.

A pobreza tem aumentado e continua aumentando, por duas raz�es: o crescimento demogr�fico, que tem sido bem maior nas camadas mais pobres que nas camadas mais ricas, e a falta de capacidade de nos ajustarmos as mudan�as tecnol�gicas.

O crescimento demogr�fico, especialmente nas camadas de menor poder aquisitivo, gera um �nus que dificulta a capitaliza��o para promover o progresso econ�mico e assim melhorar o bem estar das pessoas. H� vinte anos t�nhamos uma popula��o aproximadamente igual a do Jap�o. Hoje temos vinte milh�es mais que o Jap�o. S�o milh�es de pessoas que ainda n�o se incorporaram na forma ativa de trabalho, mas que representam custo para a sociedade: alimenta��o, vestu�rio, educa��o, sa�de, etc.

Os recursos gastos na manuten��o desse contingente s�o recursos a menos que temos para investir no progresso da sociedade. Esse contingente � apenas o adicional ao contingente a ser mantido de uma ou outra forma, sem que tenham condi��es de auto-sustenta��o e progresso com suas pr�prias for�as.

E esse processo vem ocorrendo h� muito tempo. Sempre somos o pa�s do futuro. Muitos morrem de velho e n�o chegam a desfrutar dos benef�cios com os quais sonharam, quando em sua juventude lhes era solicitado sacrif�cio. Sempre em nome do pa�s do futuro, sua esperan�a terminou como sua pr�pria sombra que n�o conseguiram alcan�ar na corrida da vida. Como a corda rebenta na parte mais fraca, boa parte do �nus para socorrer os mais necessitados recaiu sobre os ombros da classe m�dia, fazendo com que muitos destes passassem para o grupo dos pobres, aumentando o contingente de necessitados.

O avan�o tecnol�gico e a necessidade de adaptar-se as conting�ncias do mundo atual requerem reajustes que implicam em sacrif�cios. S� uma revolu��o industrial, com o surgimento das ind�strias, deixou artes�o e camponeses sem os meios m�nimos de sobreviv�ncia, a grande mis�ria reinante na Europa naquela �poca, fez com que grande massa humana buscasse novos horizontes migrando para as am�ricas. Foi naquela reciclagem que vieram para o Brasil os imigrantes alem�es e italianos.

Hoje, com a revolu��o tecnol�gica e a globaliza��o da economia, tem-se gerado desemprego que requer uma reciclagem e gera��o de novas oportunidades de produ��o. A migra��o para novas fronteiras, na mesma profiss�o, n�o existe mais. O mundo vive um processo de globaliza��o para capitais e bens materiais, mas n�o h� a mesma mobilidade nos recursos humanos. Isso cria uma dificuldade especial, que � a necessidade de criar novos empregos nas pr�prias regi�es geogr�ficas do planeta. A falta de capacidade de produzir essa reciclagem faz com que a pobreza aumente. O desespero aumenta a inseguran�a, criando mais gastos para a sobreviv�ncia do bem-estar ainda existente.

*Jo�o Fischer � deputado pelo PPB e presidente da Comiss�o de Economia e Desenvolvimento

Conheça dicas bacanas sobre como fazer isso e manter a boa convivência no trabalho, em casa ou em qualquer lugar

Posted: 19-12-2019

Compreender a diversidade e conhecer e aceitar opiniões diferentes pode ser um verdadeiro desafio para algumas pessoas. Quando a gente leva isso para o ambiente de trabalho ou o convívio familiar, nem sempre é tão fácil quanto parece. 

Diante desse contexto, você pode estar se perguntando: como posso respeitar diferentes ideias e manter a minha opinião e meus valores? A MetLife vai te dar algumas dicas para que isso seja menos árduo e facilite a convivência com as pessoas que te cercam. 

Acima de tudo, respeito

Existem diferentes opiniões sobre praticamente todos os assuntos, pois cada pessoa pode pensar de uma maneira e enxergar determinada situação por uma ótica diferente da sua. 

O ponto chave da questão é o respeito que todos devemos ter quanto a diversidade de ideias. Precisamos ter a consciência de que não somos donos da verdade e por mais que não concordemos com determinado ponto de vista, devemos, acima de tudo, respeitá-lo. 

Aceite sem criticar

Isso é sinal de maturidade. Você pode até ter aquela “velha opinião formada sobre tudo” e as pessoas precisam respeitar. Mas o contrário também deve prevalecer. Por isso, aceite a diversidade de ideias, mas sem fazer críticas. Mesmo que não concorde, de maneira alguma, com as opiniões alheias, aceitar sem criticar pode deixar a convivência com as pessoas ao seu redor muito mais harmônica.   

Os outros também precisam respeitar sua opinião

Independente da sua opinião sobre algum assunto polêmico, por exemplo, as pessoas também precisam respeitar sua opinião, por mais que discordem de você. Mas você deve expor sua opinião de forma suave e sem palavras agressivas, para não soar como arrogância, o que não é bem visto. O respeito mútuo de opiniões deve existir, mas lembre-se de que você jamais deve forçar alguém a aceitar a sua, a qualquer custo. Afinal, ninguém sabe tudo de tudo.

Tente compreender o ponto de vista alheio

Pode até parecer difícil compreender a diversidade de ideias, pois algumas podem parecer completamente sem sentido para você. Mas que tal se colocar no lugar do outro e tentar compreender o seu ponto de vista? 

Essa é uma ótima forma de respeitar as diferenças entre pensamentos e não criticar. Lembre-se de que toda e qualquer crítica deve partir da análise. Depois de analisar a situação como um todo, você pode perceber que determinada ideia até pode fazer mais sentido. 

O respeito mútuo da diversidade de ideias e evitar as críticas a respeito das opiniões alheias, pode deixar a complexa convivência humana um pouco mais fácil. 

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